Vejamos, acho que estava na quarta série quando escrevi meu primeiro conto, e os primeiros poemas eu devia ter mais ou menos uns 12 anos quando escrevi, já que estava lá pela 5ª ou 6ª série.
Mas foi em 1.999 [é faz tempo] que escrevi meu primeiro roteiro para quadrinizar depois e desde então vinha criando uma história nova por ano até que em agosto de 2010 acabei tendo um surto literário criativo e de lá pra cá entre um poema meio deprê e outro já surgiram 5 títulos de aventura e retrofurismo.
29.6.11
Você é escritora desde quando?
21.6.11
Mal de Família
Essa dualidade,
Essa marca em meu sangue,
Essa maldição de família.
Esse sentimento que atormentou meu antepassados e que agora decidiu que é a minha vez de sofre-lo.
É sempre assim,
tudo parece tão bem,
antes do mergulho nessa espiral de angustias.
Dúvidas,
Incertezas,
Sofrimentos,
Todos nós passamos por isso.
Não importa a época,
não importa a idade,
não importam as circunstâncias,
a praga nós encontrará.
Há algo em nosso sangue que a atrai.
E uma vez desperta ela traz consigo
aflição,
desespero,
dor.
Já a vi arrasar quatro vidas,
Soube de outras duas arruinadas antes mesmo que eu viesse ao mundo.
E agora é minha vez de carregar o fardo
Desde nosso mal de família.
E se tudo acabasse agora?
Se meu sacrifício fosse o bastante para terminar o ciclo.
Se com isso minha dinastia pudesse seguir imaculada.
De bom grado atiraria-me a pira.
Mas de que adianta verter meu sangue se a maldição não será sanada.
Resta-me apenas resignar-me em silêncio.
Enquanto sou devorada por esse sentimento.
Enquanto definho pouco a pouco.
Até o dia de meu final lamento.
Essa marca em meu sangue,
Essa maldição de família.
Esse sentimento que atormentou meu antepassados e que agora decidiu que é a minha vez de sofre-lo.
É sempre assim,
tudo parece tão bem,
antes do mergulho nessa espiral de angustias.
Dúvidas,
Incertezas,
Sofrimentos,
Todos nós passamos por isso.
Não importa a época,
não importa a idade,
não importam as circunstâncias,
a praga nós encontrará.
Há algo em nosso sangue que a atrai.
E uma vez desperta ela traz consigo
aflição,
desespero,
dor.
Já a vi arrasar quatro vidas,
Soube de outras duas arruinadas antes mesmo que eu viesse ao mundo.
E agora é minha vez de carregar o fardo
Desde nosso mal de família.
E se tudo acabasse agora?
Se meu sacrifício fosse o bastante para terminar o ciclo.
Se com isso minha dinastia pudesse seguir imaculada.
De bom grado atiraria-me a pira.
Mas de que adianta verter meu sangue se a maldição não será sanada.
Resta-me apenas resignar-me em silêncio.
Enquanto sou devorada por esse sentimento.
Enquanto definho pouco a pouco.
Até o dia de meu final lamento.
11.4.11
Sobre o véu e o governo francês.
Boa noite, não sou muçulmana, mas hoje, a minha religião não vem ao caso.
Hoje vi sobre a polêmica do véu na França. Aprovada por 246 votos a um. A lei teve que teve o apoio do presidente Sarkozy deve entrar em vigor esse ano.
A lei prevê multa de 150 euros (cerca de R$ 330,oo) e um curso de educação cívica para quem usar o véu em áreas públicas.
Haverá também uma multa de 30 mil euros (R$ 65 mil) e um ano de prisão para tuda pessoa que obrigar uma mulher a cobrir-se da cabeça aos pés. Informações do R7 e do G1.
Primeiramente gostaria de declarar o quanto acho inconstitucional esse tipo de lei. Embora eu concorde com a segunda parte da lei que pude quem força uma mulher o usar a burca contra sua vontade.
Mas, que direito o governo tem de influenciar no que vocês podem ou não usar em público? Acredito que vocês têm todo o direito de usar seus véus se assim desejarem.
Para vocês o hijab e a burca são intrínsecos a sua cultura do mesmo modo que existem, na falta de expressão melhor, "trajes típicos" atrelados a tantas outras nações/religiões.
Meu conhecimento sobre a religião islâmica ainda é muito limitado, por isso não tenho certeza se tanto o véu quanto a burca são de uso obrigatório de acordo com os costumes da religião ou não, o ponto que gostaria de defender é o seguinte:
Sou a favor do direito de escolha. Ninguém deve forçar alguém a usar o véu ou a despi-lo. Se uma mulher não quer usar o véu por não se sentir à vontade com ele em determinados locais, como no trabalho ou na faculdade por exemplo acho que ela deveria guarda-lo para ocasiões especiais. Mas se você se sente bem com ele use-o sempre.
Para uma muçulmana seu hijab é um símbolo de sua fé e de seu recato. Obriga-las a despi-lo contra suas vontades é no mínimo um ato invasivo.
Se um cristão tem o direito de andar com um escapulário ou crucifixo no pescoço, se um judeu pode usar seu Kipá ou seu Tefilin, se uma evangélica pode cobrir-se com suas saias longas... por que somente o hijab deve ser proibido?
Antes de terminar gostaria de recomendar o blog ser muçulmana para que quem quiser saber um pouco mais sobre a cultura e os pontos de vista de uma muçulmana brasileira que usa seu hijab com orgulho.
Por fim gostaria de fazer uma pequena analogia:
Imagine uma princesa que passou a vida numa torre e só podia ver o mundo por uma pequena janela. Se alguém disser para ela agora você pode sair daqui. Cabe somente a ela decidir se quer sair ou não.
Ela poderia ficar muito feliz por de repente poder mostrar-se como é.
Ou então simplesmente entrar em pânico porque depois de tantos anos ali não teria mais a segurança de sua torre para protege-la dos olhares do mundo.
Hoje vi sobre a polêmica do véu na França. Aprovada por 246 votos a um. A lei teve que teve o apoio do presidente Sarkozy deve entrar em vigor esse ano.A lei prevê multa de 150 euros (cerca de R$ 330,oo) e um curso de educação cívica para quem usar o véu em áreas públicas.
Haverá também uma multa de 30 mil euros (R$ 65 mil) e um ano de prisão para tuda pessoa que obrigar uma mulher a cobrir-se da cabeça aos pés. Informações do R7 e do G1.
Primeiramente gostaria de declarar o quanto acho inconstitucional esse tipo de lei. Embora eu concorde com a segunda parte da lei que pude quem força uma mulher o usar a burca contra sua vontade.
Mas, que direito o governo tem de influenciar no que vocês podem ou não usar em público? Acredito que vocês têm todo o direito de usar seus véus se assim desejarem.
Para vocês o hijab e a burca são intrínsecos a sua cultura do mesmo modo que existem, na falta de expressão melhor, "trajes típicos" atrelados a tantas outras nações/religiões.
Meu conhecimento sobre a religião islâmica ainda é muito limitado, por isso não tenho certeza se tanto o véu quanto a burca são de uso obrigatório de acordo com os costumes da religião ou não, o ponto que gostaria de defender é o seguinte:
Sou a favor do direito de escolha. Ninguém deve forçar alguém a usar o véu ou a despi-lo. Se uma mulher não quer usar o véu por não se sentir à vontade com ele em determinados locais, como no trabalho ou na faculdade por exemplo acho que ela deveria guarda-lo para ocasiões especiais. Mas se você se sente bem com ele use-o sempre.
Para uma muçulmana seu hijab é um símbolo de sua fé e de seu recato. Obriga-las a despi-lo contra suas vontades é no mínimo um ato invasivo.
Se um cristão tem o direito de andar com um escapulário ou crucifixo no pescoço, se um judeu pode usar seu Kipá ou seu Tefilin, se uma evangélica pode cobrir-se com suas saias longas... por que somente o hijab deve ser proibido?
Antes de terminar gostaria de recomendar o blog ser muçulmana para que quem quiser saber um pouco mais sobre a cultura e os pontos de vista de uma muçulmana brasileira que usa seu hijab com orgulho.
Por fim gostaria de fazer uma pequena analogia:
 |
| Fulla a equivalente Muçulmana da Barbie que além do véu usa trajes bem mais comportados que sua "prima". |
Ela poderia ficar muito feliz por de repente poder mostrar-se como é.
Ou então simplesmente entrar em pânico porque depois de tantos anos ali não teria mais a segurança de sua torre para protege-la dos olhares do mundo.
16.3.11
A matéria que eu publicaria hoje
o texto abaixo foi escrito para uma seleção de uma vaga para colunista web.
Ghost of Sparta nas lojas a partir de 02 de Novembro.
Kratos devolta ao PlayStation Portátil, num jogo 25% maior que a versão anterior, com mais poderes, armas e com a possibilidade de baixar a Skin do Deimos seu irmão para usar no jogo.
Essa continuação direta do Chains of Olympus, situada temporalmente entre o God of War 1 e 2 lançados originalmente para o PlayStation2, mostra como Kratos provou seu mérito aos Deuses enfrentando monstros-mitológicos e legiões de soldados mortos-vivos armado com suas mortais Lâminas do Caos e com novos poderes que permitam ao espartano ascender como Deus da Guerra.Além de revelar fatos sobre o passado sombrio do personagem, a origem de seus pesadelos, sua família, sua tatuagem e suas cicatrizes.
Tudo isso em mundos perdidos ricos em detalhes que exploram ao máximo os gráficos rodáveis no PSP.
Quem realizar a pré-compra do jogo leva de bônus temas e avatares para PSP e PS3, além da Skin do Deimos para usar no jogo, e um vídeo com os diretores falando sobre o Ghost of Sparta.
Para quem não tem um PSP ainda a Sony preparou um motivo a mais para quer comprá-lo, um Pack pra deixar qualquer usuário muito tentado a trocar o seu modelo antigo. São cópias limitadas do PSP-3000 em preto ou vermelho com uma cópia do jogo, voucher para download do primeiro God of Wars pra PSP o Chains of Olympus, Kick-Ass em UMD, Memory Stick de 2GB e o código para download do Deimos. Por apenas U$199,99, mas isso é válido apenas para quem comprar entre 2 e 9 de novembro.
E o que o Deimos tem de tão especial pra que você se digne ao fazer o download dele? Além dele lembrar muito a fisionomia do Rei Leonidas de 300, ele pode causar uma quantidade monstruosa de dano, acumular até quatro vezes mais energia vital, pontos de magia e God Orbs.
O que torna essa versão deGod of Wars ainda mais brutal que de costume. =]
Com informações do site oficial, Baixakijogos, Judão e Omelete.
7.3.11
O que importa é contar bem a história, a mídia é o de menos.
Star Wars volta as telonas em 3D começando em 2012
Vi essa matéria agora a pouco, e fiquei bem feliz ao saber que vou poder ver a trilogia clássica na tela grande,
mas, os comentários no fim da matéria foram tão herméticos que me levaram a escrever essa falácia.
Em especial esses dois:
O primeiro pelo preconceito com algo que ele sequer conhece, tão infantil quanto uma criança que diz que não gosta de laranjas sem nunca ter experimentado pra saber se é bom ou não.
O segundo novamente pelo preconceito, mas com o agravante da generalização.
Em momento algum o primeiro rapaz falou de que gênero de filmes ou séries ele gostava, porém, esse cara já o pré-supôs como fã de animação japonesa e pra completar declara que todas como lixo.
Oras, uma coisa é você não gostar de algo, outra é generalizar e atacar um estilo estético do qual você não gosta(?).
Para deixar claro, aprecio as duas culturas, o cinema ocidental e a animação japonesa, sei que ambos tem obras-primas e fiascos que até hoje me pergunto como foi que um produtor/investidor perdeu o tempo/dinheiro dele pra fazer isso aí.
Mas enfim, para ambos a resposta que dei foi essa:
Se o autor tem uma boa história pouco importa se ela será contada em 3 dimensões, com bonequinhos palito que se mexem com o mover das páginas de um caderno ou ainda se o leitor tiver de imaginar toda a cena em sua mente, o que importa é contar bem a história, a mídia é o de menos.
Vi essa matéria agora a pouco, e fiquei bem feliz ao saber que vou poder ver a trilogia clássica na tela grande,
mas, os comentários no fim da matéria foram tão herméticos que me levaram a escrever essa falácia.
Em especial esses dois:
...eu tbm nunca vi e nunca vou ver é uma história muito sem graça nuss.e esse:
É... a sua geração acha mais engraçado essas porcarias de animês lixo...Fiquei um tanto quanto indignada com a reação desses dois sujeitos.
O primeiro pelo preconceito com algo que ele sequer conhece, tão infantil quanto uma criança que diz que não gosta de laranjas sem nunca ter experimentado pra saber se é bom ou não.
O segundo novamente pelo preconceito, mas com o agravante da generalização.
Em momento algum o primeiro rapaz falou de que gênero de filmes ou séries ele gostava, porém, esse cara já o pré-supôs como fã de animação japonesa e pra completar declara que todas como lixo.
Oras, uma coisa é você não gostar de algo, outra é generalizar e atacar um estilo estético do qual você não gosta(?).
Para deixar claro, aprecio as duas culturas, o cinema ocidental e a animação japonesa, sei que ambos tem obras-primas e fiascos que até hoje me pergunto como foi que um produtor/investidor perdeu o tempo/dinheiro dele pra fazer isso aí.
Mas enfim, para ambos a resposta que dei foi essa:
Star Wars é um clássico do cinema do mesmo jeito que Evangelion é um anime clássico, como o carinha ali disse é um dos tipos que ou você ama ou odeia.
Não é pq alguém não gosta de um ou do outro que quer dizer que seja lixo, pouco importa qual técnica você use pra contar uma história, desde que você a conte direito, pouco importa se é um filme em 3D, anime, um seriado americano infindável ou qualquer outra mídia.Por isso, antes de pré-julgar algo, seja um filme, um gênero literário, um jogo ou mesmo uma estética criativa, procure conhecer um pouco que seja da história que vai ser contada.
Se o autor tem uma boa história pouco importa se ela será contada em 3 dimensões, com bonequinhos palito que se mexem com o mover das páginas de um caderno ou ainda se o leitor tiver de imaginar toda a cena em sua mente, o que importa é contar bem a história, a mídia é o de menos.
10.2.11
identidade, quando será que terei uma?
Curioso que até hoje, aos 25 anos, não tenho um nome.
Quando era pequena era A Neta de Luizinha.
Maiorzinha virei A Filha de Leonor.
Quando meu pai se aposentou mudou para A Filha de Biu de Leonor.
Já no final da adolescência virei A Irmã de Lilian.
Depois do casamento passei A Esposa do Menino de Seu Marcelo.
E hoje fui denominada como A Esposa do Irmão de Yandra.
Quando será que terei um nome só meu?
Será que daqui a alguns anos serei apenas A Mãe do Fulaninho?
O mais perto de um nome, ou título, só meu que já tive foi ser taxada como A Menina que Desenha durante o ginásio, ou como A Garota que tava de Patrine na época que ganhei um certo concurso.
Será que sou tão desinteressante ao ponto de passar a vida inteira na sombra de outras pessoas?
Não a nada em mim que justifique as pessoas lembrarem de mim por quem sou?
Estou tão à margem assim que as pessoas não conseguem se quer lembrar do meu nome?
Quando era pequena era A Neta de Luizinha.
Maiorzinha virei A Filha de Leonor.
Quando meu pai se aposentou mudou para A Filha de Biu de Leonor.
Já no final da adolescência virei A Irmã de Lilian.
Depois do casamento passei A Esposa do Menino de Seu Marcelo.
E hoje fui denominada como A Esposa do Irmão de Yandra.
Quando será que terei um nome só meu?
Será que daqui a alguns anos serei apenas A Mãe do Fulaninho?
O mais perto de um nome, ou título, só meu que já tive foi ser taxada como A Menina que Desenha durante o ginásio, ou como A Garota que tava de Patrine na época que ganhei um certo concurso.
Será que sou tão desinteressante ao ponto de passar a vida inteira na sombra de outras pessoas?
Não a nada em mim que justifique as pessoas lembrarem de mim por quem sou?
Estou tão à margem assim que as pessoas não conseguem se quer lembrar do meu nome?
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